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Uma caixa de sabão achada em 1982 pelo Prof. Ricieri transformou-se em uma consultoria de minimização de matéria-prima - não antes de ter dado origem a um interessante objeto matemático onde se vê, se mede e se calcula que, em determinadas geometrias, a menor distância entre dois pontos está longe de ser a reta euclidiana. Entre esse primeiro experimento, que diminuiu o custo da embalagem desse sabão, foram 34 anos da vida desse professor transformando madeira, alumínio, plástico, bronze, retalhos... lixo em Matemática.

 

Trabalhar na sala de aula com os elementos simbólicos de uma teoria, esses mesmos que antecipam resultados que serão verificados com os experimentos, é por certo compreender o poder da formulação iconográfica, inerente no desenvolvimento das Exatas. "Teoria e prática não devem ser separadas em nenhum tipo de ensino", sobretudo no ensino da Matemática, é o que sempre foi dito no Curso Prandiano. Daí o motivo de se ter criado um Museu desse porte, com todos esses experimentos. Assim ensinar matemática com objetos lúdicos melhora e muito a relação didática entre professor e aluno.

MUSEU DA MATEMÁTICA 
ATENÇÃO: o Museu está aberto somente para os alunos da Prandiano durante suas aulas 

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Um teorema enunciado com clareza e com a vitalidade dos símbolos que se prova, um dia, por meio das infinitas possibilidades do lixo: acaba sendo mostrado para muitos e aplicado por alguns poucos.

Clique nos botões abaixo para fazer um tour virtual pelo Museu da Matemática Prandiano:

A importância do Museu:
experimentando a matemática

 

Com sua coleção de objetos que materializam ideias abstratas, o Museu da Matemática Prandiano ajuda o visitante a articular os mecanismos da cognição e perceber a importância de um artefato para o desenvolvimento de uma teoria e, certamente, vice-versa. O Museu dispõe também de uma coleção valiosa e singular de pinturas que realçam a história da Matemática e em particular a de seus personagens. Pode-se apreciar, por exemplo, na gravura de Thomas Harriot (1560-1621), o entendimento dos símbolos que propôs em 1631 para representar maior (>) e menor (<); Não passa despercebida a pintura a óleo que revela as duas personalidades dominantes de Evariste Galois (1811-1832), criador da Teoria dos Grupos e morto em duelo aos vinte anos; sem dizer os detalhes da história da Matemática nos bancos de pedra do Museu.

 

O visitante pode associar os experimentos aos autores de suas teorias, observando a coleção de pinturas e de azulejos do Museu que contam também a história matemática das civilizações Asteca, Maia, Egípcia, Babilônica, Chinesa... Todas essas possibilidades é por certo uma forma de despertar no visitante do Museu os mais relevantes conceitos matemáticos.

 

É sabido também que um Museu de Matemática como esse é importante, principalmente, para aquele que se vê incapaz de aprender essa disciplina. Muitas vezes julgamos equivocadamente um aluno que demonstra certo embaraço algébrico, e com as notas que lhe atribuímos o induzimos às carreiras de humanas ou biomédicas; entretanto, percebe-se nesse aluno, após ter lidado com os experimentos do Museu, a sua capacidade de manipular elementos matemáticos, já que ele passa a entender, na prática, sem a álgebra, que o formato do ovo (catenária) ou da casa do joão-de-barro, uma vez decodificado (matematizada), permite o projeto inteligente de túneis, bombons, garrafas de pressão, capacetes, viadutos e recipientes tipo spray. É certo que, na motivação do aluno para a Matemática, dezenas de livros, conteúdos de sites e apostilas so- mados não produzem o efeito de um único experimento. 

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